Amores Materialistas

A opinião de Dakota Johnson sobre os remakes de Hollywood

A atriz sofreu (ênfase em sofreu) com as asinhas picantes no programa Hot Ones enquanto refletia sobre a falta de originalidade na indústria

Tomás Mier

Publicado em 13/06/2025, às 16h57 - Atualizado às 16h58
A opinião de Dakota Johnson sobre os remakes de Hollywood - Reprodução
A opinião de Dakota Johnson sobre os remakes de Hollywood - Reprodução

Às vezes, tudo o que Dakota Johnson (Madame Teia, 2024) precisa para falar é uma asa de frango apimentada. A atriz de Amores Materialistas participou do Hot Ones para responder perguntas enquanto comia frango picante e comentou o que pensa sobre o atual estado de Hollywood.

“É difícil trabalhar em projetos onde você não tem voz criativa... É complicado quando decisões criativas são tomadas por comitês e por pessoas que nem sequer assistem a filmes ou entendem algo sobre eles”, disse Johnson ao apresentador Sean Evans, enquanto mal conseguia continuar comendo as asas picantes. “E isso é o que mais tem acontecido. Acho que, quando algo dá certo, os estúdios querem repetir, então refazem as mesmas coisas.”

Ela acrescentou: “Mas os seres humanos não querem isso. Eles querem novidade. Querem sentir coisas novas, viver coisas novas, ver coisas novas. Então acho que está tudo meio bagunçado agora.”

A atriz — que lançou sua própria produtora, TeaTime Pictures — também falou sobre suas primeiras lembranças nos sets de filmagem com seus pais, Don Johnson e Melanie Griffith, dizendo que sempre quis “estar nos lugares onde eles estavam.” Ela ainda brincou sobre Madame Teia: “Também não sou uma super-heroína. Tentei. Fracassei”, disse, olhando para a câmera.

Johnson estrela ao lado de Chris Evans (Entre Facas e Segredos, 2019) e Pedro Pascal (O Mandaloriano, 2019) em Amores Materialistas, novo filme de Celine Song (Vidas Passadas, 2023), que estreia nesta sexta-feira.

Uma crítica da Rolling Stone elogiou a atuação de Johnson como Lucy no filme:

“Johnson dá à sua protagonista um cinismo que, de alguma forma, não chega a ser amargo ou excessivamente cínico. Não é que Lucy não acredite no amor. Ela simplesmente — e literalmente — não pode se dar a esse luxo”, escreveu o crítico David Fear. “Lucy é uma garota materialista, vivendo em um mundo material. Quem tem tempo para ideias de conto de fadas sobre romance quando se está lidando com realidades de uma era de recessão e tentando pagar o aluguel?”

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