Extermínio 3: quem é AQUELE personagem que aparece no final do filme?

Mais de 20 anos após o lançamento do primeiro filme, a franquia Extermínio volta aos cinemas a partir deste mês, com a sua terceira parte, Extermínio: A Evolução, que se passa 28 anos após o início da infecção por um vírus misterioso.

Qual é a história de Extermínio: A Evolução?

Em Extermínio: A Evolução, somos apresentados a um grupo de sobreviventes isolados em uma ilha, que parte em uma missão no que restou do mundo, descobrindo seus segredos, seus horrores e, por incrível que pareça, até as suas maravilhas, que transformaram não apenas os infectados, mas outros sobreviventes também.

Decidido a encontrar uma cura para a doença misteriosa de sua mãe, Spike (Alfie Williams, O Rei do Crime) foge da ilha onde vive para procurar o último médico das redondezas, o dr. Kelson (Ralph Fiennes, Conclave), enfrentando diferentes e perigosos tipos de zumbis, que se desenvolveram e evoluíram com o tempo.

O novo capítulo de Extermínio ainda conta com Jodie Comer (Free Guy: Assumindo o Controle), Aaron Taylor-Johnson (Trem-Bala) e Jack O'Connell (Back to Black) no elenco.

O que acontece com Spike no final de Extermínio: A Evolução?

Após a morte de sua mãe, Isla (Jodie Comer), que opta pela eutanásia após ser diagnosticada com câncer terminal, Spike (Alfie Williams) presta uma homenagem simbólica: ele coloca o crânio dela no topo do templo ósseo criado pelo Dr. Ian Kelson (Ralph Fiennes).

Em seguida, Spike parte com um bebê recém-nascido (filha de uma mulher infectada) e retorna brevemente à ilha onde cresceu. Lá, ele deixa a criança do lado de fora dos portões, junto com um bilhete para o pai, Jamie (Aaron Taylor-Johnson), explicando que nomeou a bebê de Isla, em homenagem à mãe, e que está retornando ao continente.

Jamie tenta alcançá-lo, mas a maré alta o impede de cruzar a ponte.

Vinte e oito dias depois, vemos Spike sobrevivendo sozinho no continente, quando uma horda de infectados se aproxima. Prestes a ser atacado, ele é inesperadamente salvo por um grupo de bandidos liderado por Jimmy (Jack O’Connell).

Mas afinal, quem é Jimmy? 

Segundo o diretor Alex Garland (Guerra Civil, 2024 ), a criação de Jimmy Crystal como um líder de culto no final do longa está diretamente ligada à ideia central do filme  e da possível trilogia. “O que ele é vem do mesmo lugar de onde vem todo o filme”, afirma o cineasta. “Essa história — e, em certa medida, toda a trilogia, se conseguirmos levá-la adiante — trata de como olhamos para o passado de forma regressiva.”

Garland aponta que essa abordagem está conectada ao espírito do tempo. “Eu e o Danny [Boyle] crescemos em uma era em que tudo era sobre olhar para frente, para o que vem a seguir. Já os últimos 10 ou 15 anos são muito sobre olhar para trás”, diz. Para ele, esse movimento coletivo carrega distorções: “Quando olhamos para o passado, existe amnésia, existe uma escolha seletiva, e existem coisas que são mal lembradas.”

Jimmy, assim como o mundo ao seu redor, é resultado direto desse processo de reconstrução fragmentada da memória. “Se você observar os personagens, a comunidade, os elementos de comunicação e de construção de mundo... tudo é um amontoado disso: coisas esquecidas, coisas escolhidas a dedo, e coisas distorcidas. Tudo isso se mistura”, explica Garland. “E essa mistura, por si só, carrega um tipo de comentário.”

FONTE: VARIETY 
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