ESTREIA

Saneamento Básico, o Filme e Ilha das Flores, de Jorge Furtado, retornam aos cinemas

Com distribuição da Sessão Vitrine Petrobras, a comédia volta aos cinemas ao lado do curta-metragem, vencedor do Urso de Prata da Berlinale de 1990

ANGELO CORDEIRO | @OANGELOCINEFILO

Publicado em 29/05/2025, às 07h00
Saneamento Básico, o Filme e Ilha das Flores, de Jorge Furtado, retornam aos cinemas - Divulgação/Vitrine Filmes
Saneamento Básico, o Filme e Ilha das Flores, de Jorge Furtado, retornam aos cinemas - Divulgação/Vitrine Filmes

A partir desta quinta-feira, 29 de maio, o público brasileiro poderá conferir nos cinemas o curta Ilha das Flores (1989) e o longa Saneamento Básico, o Filme (2007) ambos dirigidos por Jorge Furtado (O Homem que Copiava) e produzidos pela Casa de Cinema de Porto Alegre, em cópias digitais restauradas pela Sessão Vitrine Petrobras.

A iniciativa visa resgatar e valorizar o patrimônio audiovisual do país, permitindo que novas gerações tenham acesso a filmes fundamentais da nossa cinematografia no formato original para o qual foram concebidos: o cinema.

Onde assistir aos filmes?

Entre as praças confirmadas de exibição, estão: Aracaju, Belém, Belo Horizonte, Brasília, Campinas, Caxias do Sul, Curitiba, Fortaleza, Guaxupé, João Pessoa, Londrina, Maceió, Manaus, Natal, Niterói, Palmas, Poços de Caldas, Porto Alegre, Recife, Ribeirão Preto, Rio de Janeiro, Salvador, Santo André, São Luís, São Paulo, Teresina e Vitória. A classificação indicativa do filme é 12 anos.

Sobre os filmes

Ilha das Flores, lançado em 1989, se tornou um dos filmes mais estudados e aclamados da história do cinema brasileiro. Com narração acelerada e montagem fragmentada, o filme denuncia com humor ácido as desigualdades sociais e os absurdos do sistema de consumo. Vencedor do Urso de Prata no Festival de Berlim em 1990, é até hoje uma referência em escolas, universidades e mostras de cinema ao redor do mundo. 

Saneamento Básico, o Filme revela a veia cômica de Furtado em sua forma mais popular e acessível, sem abrir mão da crítica social. O roteiro, também assinado por ele, acompanha os moradores de uma pequena vila de colonização italiana no sul do Brasil que, diante da falta de recursos para construir uma fossa séptica, decidem produzir um filme de ficção para captar uma verba pública destinada à produção audiovisual. A sátira é certeira, e expõe com leveza e sagacidade as burocracias e disparates da gestão pública no Brasil.

No centro da trama está Fernanda Torres (Ainda Estou Aqui), intérprete da protagonista Marina, a professora que lidera o projeto do filme-fossa. Além dela, o elenco conta com Wagner Moura (O Agente Secreto), Camila Pitanga (Beleza Fatal), Lázaro Ramos (O Homem que Copiava), Bruno Garcia (De Pernas pro Ar), entre outros.

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