Ataque dos EUA ao Irã chama atenção por semelhança com Star Wars; entenda
Após bombardeio de instalações nucleares iranianas, internautas comentaram estratégia utilizada para destruir a Estrela da Morte na franquia
Redação
Publicado em 23/06/2025, às 17h18
Em uma das cenas mais marcantes do cinema, Luke Skywalker participa de uma ofensiva da Aliança Rebelde para destruir a Estrela da Morte. Na ação de Star Wars: Uma Nova Esperança (1977), a estratégia do personagem foi pilotar um caça X-Wing e lançar explosivos em um dos únicos pontos de vulnerabilidade da estação espacial: um duto de ventilação.
O plano de Skywalker voltou a tona após o ataque dos Estados Unidos a instalações nucleares no Irã na última sexta-feira, 21. Na ocasião, bombardeiros B-2 sobrevoaram o território iraniano e lançaram explosivos em três alvos. O principal deles foi a instalação nuclear de Furdow, construída no subsolo de uma área montanhosa.
De acordo com o jornal New York Times, o ataque foi planejado pelas autoridades americanas com base em imagens de satélite de 2009 que demonstravam justamente a localização de possíveis pontos de ventilação, posteriormente enterrados.
“Atingir um duto de ventilação faz sentido, pois o canal de ar já penetra a rocha espessa, rompendo sua integridade”, explicou Mark Fitzpatrick, especialista do International Institute for Strategic Studies, ao jornal.
A comparação não foi feita por nenhuma autoridade ou representante dos Estados Unidos. Mas fãs da saga Star Wars comentaram a semelhança. “Há relatos de que bombardeiros B2 dispararam 'bombas destruidoras de bunkers' diretamente em um poço de ventilação; aparentemente, os arquitetos nucleares iranianos nunca assistiram a Star Wars”, escreveu uma internauta.
Reported, B2 bombers fired “bunker busters” directly into a ventilation shaft; apparently Iranian nuclear architects have never watched Star Wars. pic.twitter.com/QPBbTaiEdZ
— Kristine Froeba (@Kristine_Froeba) June 22, 2025
Especialistas avaliam que a ofensiva americana tem potencial para prejudicar o funcionamento da instalação de forma severa, mas que não é possível tirar conclusões pelas imagens de satélite.
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