CASO P. DIDDY

Ex-assistente de Diddy afirma que artista carregava pílulas com rosto de Obama

David James depôs em tribunal durante segunda semana do julgamento que acusa Sean Combs de crimes sexuais, tráfico e extorsão

Aline Carlin Cordaro (@linecarlin)

Publicado em 20/05/2025, às 17h53
Alex Wong/Getty Images | John Lamparski/WireImage
Alex Wong/Getty Images | John Lamparski/WireImage

Durante a segunda semana do julgamento de Sean “Diddy” Combs, o ex-assistente pessoal do artista, David James, declarou em tribunal que o rapper carregava dezenas de frascos de comprimidos — entre eles, alguns que traziam o rosto do ex-presidente Barack Obama.

“Havia vários tipos de comprimidos, mas um deles tinha o rosto de um ex-presidente”, disse James.

Ao ser questionado sobre qual presidente se referia, respondeu: “Presidente Obama.”

O depoimento foi dado na terça-feira (20), quando James compareceu ao tribunal pelo segundo dia consecutivo. Segundo ele, Diddy mantinha entre 25 e 30 frascos de remédios em sua nécessaire durante estadias em hotéis. Entre as substâncias mencionadas estavam Percocet, ecstasy, Viagra, pílulas para emagrecimento e suplementos para aumento da contagem de esperma.

Apesar das alegações, Diddy não responde a acusações relacionadas a porte ou uso de drogas.

O julgamento do fundador da Bad Boy Records segue em andamento nos Estados Unidos, com acusações de extorsão, tráfico sexual e transporte com fins de prostituição. Ele também enfrenta diversos processos civis por abuso sexual.

Ao longo das audiências, várias testemunhas e investigadores relataram episódios de violência física, sexual e verbal, incluindo agressões contra sua ex-namorada Casandra “Cassie” Ventura. A artista Dawn Richard também depôs, alegando que presenciou Diddy agredindo Cassie na frente de outros convidados, entre eles o cantor Usher.

Sean Combs se declarou inocente de todas as acusações.